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Encontro na ADL Incentiva a Formação em Meliponicultura

Atualizado: 3 de out.

No dia 7 de setembro, a ADL sediou o encontro de formação de meliponicultores da região Central e Noroeste Capixaba. O evento, que reuniu 30 participantes, teve como objetivo fortalecer a criação sustentável de abelhas nativas sem ferrão (ASF) e discutir a importância da preservação dessas espécies. A meliponicultura, prática de criação de abelhas sem ferrão, conta com aproximadamente 300 espécies no Brasil, destacando-se os gêneros Melipona, Trigona, Tetragonisca, Scaptotrigona, entre outros.

Sob a coordenação dos meliponicultores Antoni Raasch Koehler, Leonardo Pereira, Cláudio Klems e Alex Reblim Braun, o encontro abordou a identificação das principais abelhas nativas do Espírito Santo, além de técnicas de crianção e manejo dessas abelhas. Os participantes tiveram a oportunidade de observar a realização da técnica de divisão de enxames de uruçu amarela, alimentação e organização de um meliponário.

Com raízes profundas na cultura indígena da América Latina, a meliponicultura vai além da produção de mel, possibilitando a fabricação de própolis, sabonetes, cosméticos, entre outros produtos. No Espírito Santo, várias espécies são manejadas, incluindo mandaçaia, Uruçu Amarela, Jataí, Borá, Manduri e Guaraipo. A atividade ganhou força durante a pandemia, sendo valorizada por suas características terapêuticas e pelo seu potencial de aproximação das pessoas com o meio ambiente. Trata-se de um exercício importante para a educação ambiental e o cuidado com a natureza.



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